A Esporotricose felina, tome cuidado e proteja seu gato.
Olá amigos, no inicio dessa semana foi publicada uma noticia muito preocupante no Portal UOL (leia aqui) e gostaria de falar um pouquinho sobre essa doença, que também é uma zoonose (doença animal transmissível ao homem), e que afeta principalmente aos gatos, porém, pode atingir cães também, mas, nos gatos podem ser fatais. Estamos falando da Esporotricose felina.
O que é Esporotricose felina? A Esporotricose é uma doença causada por uma levedura (fungo) chamada Sporothrix schenckii e é considerada uma zoonose, ou seja, transmite dos animais ao homem.
O fungo encontra-se na natureza e pessoas que trabalham com a terra, como floricultores, mineiros, jardineiros e pedreiros são mais predispostos a contrair a doença.
Regiões tropicais e sub-tropicais apresentam maior numero de casos de Esporotricose, pois o fungo precisa de altas temperaturas e umidade para se replicar.
A transmissão dessa doença ocorre da seguinte forma: o fungo penetra na pele através de uma inoculação, seja acidental ou traumática.
No caso de contaminação pela terra um pequeno ferimento na pele é suficiente para que ocorra essa inoculação. No caso dos animais, o fungo fica sob as unhas e região de boca e nariz e um pequeno arranhão ou mordedura também é suficiente para que o Sporothrix seja inoculado na pele.
Quais os sintomas da Esporotricose felina?
Nos gatos as formas cutâneas são as mais comuns, aparecem lesões na pele, mas outras regiões podem estar acometidas, como mucosas, pulmões, ossos, articulações e sistema nervoso central.
As lesões de pele costumam ser graves, principalmente na região da cabeça e extremidade das patinhas. São feridas que não saram com antibióticos, pomadas ou qualquer outro tratamento convencional e geralmente não causam dor, nem coceira (exceto em casos de infecção secundária por bactérias). Sintomas de comprometimento sistêmico podem ocorrer, como fraqueza, anorexia e febre. Nos cães e no homem também ocorre aumento dos linfonodos (gânglios), o que não ocorre com frequência nos felinos.
Somente um medico veterinário pode dar um diagnostico exato da doença através de anamnese (entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu doente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença ou patologia) isso inclui informar histórico de saídas a rua, brigas e também a região onde mora. Será necessário exame de citologia (análise das células individuais e pequenos grupos de células) ou biopsia de lesões.
Como tratar a Esporotricose felinas?
O tratamento da esporotricose é extremamente demorado, podendo levar meses para atingir a cura da doença. São administrados antifúngicos orais e, em caso de infecções secundárias, antibióticos. Claro que tudo isso com a supervisão do seu médico veterinário de confiança.
Como prevenir a Esporotricose felina?
Se você estiver vivendo em local aonde pode haja uma epidemia ou, um local que favoreça o aparecimento do fungo, evite que seu gato saia muito na rua e tenha contato ou, brigue com animais desconhecidos.
Lembre-se você é o responsável pelo seu gato e não pode abandoná-lo na rua caso ele esteja doente. Cuidar dele sob quaisquer circunstâncias e dever seu podendo haver punições previstas por lei.
Semana que vem tem mais, tchau...